Trump aponta caminhos para um futuro próspero no Oriente Médio durante visita a Riad.
Trump é recebido com pompa no Golfo e busca acordos bilionários
Durante sua visita a Riad, o ex-presidente Donald Trump foi recebido com todas as honras reservadas à realeza: passeios por palácios luxuosos, saudações com tiros de canhão e um jantar de Estado. Sua limusine presidencial, conhecida como "A Besta", foi escoltada por uma frota de cavalos árabes montados por cavaleiros que carregavam bandeiras.
No dia seguinte, Trump desembarcou em Doha, no Catar, onde também foi recebido com grande cerimônia. Tornou-se o primeiro presidente americano a visitar o país desde George W. Bush, em 2003. Recepcionado pelo emir Tamim bin Hamad Al Thani, Trump encontrou ruas decoradas com bandeiras do Catar e dos Estados Unidos — algumas fixadas em barcos, cavalos e até camelos. “Agradecemos esses camelos”, brincou.
Negócios no centro da viagem
No Catar, Trump participou de mais um jantar de Estado e iniciou negociações para possíveis acordos comerciais. Autoridades locais chegaram a considerar a oferta de um jato executivo avaliado em cerca de US$ 400 milhões como presente.
A viagem tem reforçado o bom relacionamento entre Trump e os líderes do Golfo. Em discurso durante uma conferência de investimentos em Riad, ele elogiou o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, chamando-o de "homem incrível" e "cara sensacional", enquanto ambos descansavam em cadeiras douradas sob lustres suntuosos no palácio real.
O apreço parecia ser mútuo. Quando Trump anunciou sua intenção de suspender as sanções dos EUA à Síria, o príncipe herdeiro respondeu colocando as mãos sobre o coração e liderando uma ovação de pé.
“Ah, o que eu faço pelo príncipe herdeiro”, comentou Trump com bom humor.


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